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Out 10
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Out 10

Momento de Mudança

Esperei até hoje para poder partilhar uma conquista minha.

 

Em momentos que “tudo” parece estar contra nós, em que falamos de crise, cuidados e medos, eu decidi criar a minha própria empresa promotora de mudança, de melhoria, de aumento de recursos.

 

Podemos perguntar o que faz a diferença. Porque uns parece que conseguem “tudo” e outros “nada”? Porque parecem existir pessoas com tanta sorte e outras com tão pouco disso?

 

Um destes dias o livro “Um coelho cheio de Sorte” veio parar à minha mão e logo aos meus olhos, a sua leitura é fácil e muita clara. Este coelhinho tinha uma vida “normal”, trabalha onde a maior parte dos coelhos trabalha, na apanha da cenoura, e como muitas outras cidades a coelholândia estava num momento de crise, e o nosso coelho perdeu o emprego e a primeira reacções foi culpar todos os colegas, porque não o tinham ajudado, o patrão porque tinha decidido de entre tantos coelhos despedi-lo a ele e até chegou a culpar os pais porque decidiram que ele nascesse! Um dia difícil para o nosso coelho! Até que no caminho para casa e a passo lento, foi pensando nos dias, nos anos que esteve na apanha da cenoura e olhando bem lá para trás viu que não tinha grandes saudades, afinal não gostava nada da apanha da cenoura e que existiam outras coisas que fazia com tanto gosto, mesmo em casa e que não se lembrava do dia em que tinha sorrido de manhã nos dias em que tinha que ir trabalhar…talvez até tivesse sido bom ser despedido!

Este pensamento muitas vezes surge, mas afinal o que nos faz evita-los! Eu diria o medo. Sim, essa emoção que parece que nos movimenta em caminhos que não correspondem, mas o facto faz mexer. Temos medo de não corresponder, de ser dados como temporariamente loucos e até irresponsáveis.

 

“Nos dias que correm não se pode correr riscos”, eu diria que nos dias que correm o melhor é correr riscos e arriscar ser diferente, ir contra a maré. Ser único pode ser fantástico e melhor ainda é que a tendência é sermos únicos por um tempo muito curto, porque existe sempre alguém que vê o nosso sucesso e nos acompanha.

 

Assim, num momento de “crise” eu decidi criar a minha empresa de Mudança!

publicado por Momento de Mudança às 11:52 | comentar | ver comentários (1) | favorito
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Out 10
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Out 10

Medo - quem não possui

Tenho andado por entre pessoas e descoberto algumas coisas sobre o medo.

Existem aqueles que não têm medo! Existem aqueles, que têm medos grande, andar de avião, alturas, bichos, etc… E ainda há aqueles que dizem ter medo de morrer.


Medos há muitos, diria alguém.


Sim, poderá ser verdade que medos há muitos e cada um tem os seus. Mas será que possuímos diferentes possibilidades de reacções ao medo, será que realmente somos tão diferentes na relação com esta realidade que para nos sendo desconhecida, representativa do perigo e que pode colocar a nossa noção de sobrevivência em causa.


Das várias oportunidades que vou tendo de perguntar aos outros os seus medos e como reagem a ele, foi-me dado a constatar 4 reacções ao medo como padrão: Fuga; Ataque; Inércia e ainda Submissão.


Algumas pessoas quando questionadas sobre os seus medos, identificam aqueles que provocam uma alteração de estado muito significativa. Identificando o medo como um perigo iminente, um colocar em causa a sua vida, um deixar de existir ou existir com menos recursos. Neste contexto surge o medo da morte, o medo de ficar doente, o medo pelos filhos, o medo de ficar dependente, o medo de sofrer. E de facto, eu também considero que estes sejam motivos para ter medo, embora neste momento eu esteja também a pensar em outros!

Quando eu exponho alguns dos meus medos, por exemplo de cruzamento, onde eu agora reconheço uma alteração no meu estado de atenção, onde altero até a minha posição no banco do carro, porque tenho medo. Cada elemento naquela sala, para e coloca o mais padronizado ar de pensamento. E surge a pergunta “Então cada situação que nos altera o estado de forma a colocar-nos em alerta pode ser considerado medo”. Sim, porque não?


Para mim as reacções ao medo necessariamente existentes não são necessárias, eu não preciso de gritar para ter medo, eu não necessito de suar para ter medo, eu não necessito de chorar para ter medo. Ter medo, para mim, é uma representação que alerta o meu cérebro para que aquela situação poderá colocar em perigo a minha sobrevivência, enquanto pessoa, mãe ou profissional. Assim, reconhecer a minha reacção dentro das 4 que estabelecemos neste texto como padrões reconheça aquelas que tem aos seus medos e se elas não servirem o seu propósito, altera-as, porque agora sabe o que é capaz de fazer para fazer corresponder uma reacção ao seu propósito!

 

Feitiço desta semana: Olhe os seus medos, escreva-os num papel e depois à frente de cada medo coloque a reacção que reconhece ter e verifique se essa reacção o faz chegar ao seu objectivo, se não faz! Mude. Promova consciente uma nova reacção que é mais favorável e aplique conscientemente quando essa situação se repetir.

Utilize quantas vezes desejar!

publicado por Momento de Mudança às 11:16 | comentar | ver comentários (2) | favorito
06
Out 10
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Out 10

Descobrir a minha Arte

Numa conversa sem pretensões de ser alguma coisa, normalmente são estas as que ficam tive a visão do que faz muitas vezes algumas pessoas sorrirem perante uma situação em que outras choram.


Tenho tido a experiência que o meu saber vale mais do que o meu fazer. Isto é, sei fazer coisas mas também sei pensar sobre elas e isso tem-me dado a possibilidade de diferenciação, de acelerar alguns processos de forma positiva. Também é verdade que intensifica, tornando por alguns momentos a minha realidade muito ténue face à realidade do outro, mas não magoa, não dói, apenas intensifica a experiência. Sendo que esta nova forma de eu olhar para o meu mundo me tem dado a possibilidade de ver o meu trabalho não pago em dinheiro mas numa troca harmoniosa de valor. Talvez por isso, me sinto tão grata, tão significante sendo que o meu saber, o que eu aprendo, o que sei, o que faz de mim diferente me transforma em pessoa com valor, com importância.


Assim, na tal conversa, surge a expressão “aprender uma arte” e eu nunca tinha pensado nisso, que aquilo que eu faço é de facto uma arte. A arte de comunicar eficazmente, de transformar em bom resultado o processo de cada pessoa, a minha atenção ao outro. É uma arte e como um artista eu trabalho a toda a hora, absorvendo a realidade, o que vejo, o que oiço o que sinto em processo de melhoria. O tal pintor que nunca termina a sua obra, apenas a entrega ao público para ser terminada, eu também entrego. Sendo um processo contínuo em crescimento/desenvolvimento.


Aprender uma arte é aprender a ser único, a ser diferente, a ser cada vez mais nós próprios. Tornar o saber de todos, num pensamento nosso com aprendizagens várias, com experiências muitas e fazer aquilo que nunca fizemos, desvelando o eu Desconhecido e deixa-lo ao serviço dos outros.

publicado por Momento de Mudança às 10:49 | comentar | favorito