09
Nov 10

Um objectivo 2010 - Alcançado!

Hoje é uma partilha especial. Quero partilhar o alcance de um objectivo meu para 2010!

 

No passado domingo, 07 de Novembro, corri a meia-maratona do Porto! Após ter redefinido o meu objectivo, isto porque tinha desenvolvido a maratona como objectivo, parei, ouvi a experiência do fantástico Alexandre Caramez e redefini o meu objectivo e foco para a meia-maratona, 14KM.

 

O dia começou cedo, cheguei às 8h10 à porta principal do Palácio de Cristal, já lá estavam muitos corredores, muitas conversas, muita preparação. E eu, onde estava eu? Naquele momento eu sentia deslocação e estava com a atitude de uma verdadeira corredora. Chegaram os meus companheiros e dali a pouco a partida. Aquele tiro, no meu coração foi a vontade de zarpar dali para fora…a correr claro está!

 

Ao meu lado, José Espírito Santo um amigo que me acompanhou sempre de forma fabulosa e não me deixou quebrar e me fez prometer que não desistia. Após a meta uma enorme, gigante subida e eu desrespeitando o meu bio-ritmo não tinha aquecido antes de iniciar, assim foi uma subida longa, e a recuperação cardíaca demorou e chegou já muito depois da ponte… e por minha responsabilidade, tinha desperdiçado a oportunidade de ganhar algum tempo naquele momento.

 

A partir daqui o meu caminho foi solitário, o José podia e deveria seguir um ritmo mais forte e assim ele foi com a minha promessa de não desistir. Avancei, metro a metro! Como não conhecia o percurso deixei-me ir pelas marcas na estrada e o KM, fui vendo pelos placards na estrada. Este foi um esforço extra para mim, visualizar os Km que me faltavam, sim porque tive que me esforçar para ver os que te tinha feito e não os que me faltavam. Tenho a noção, agora, que perdi recursos com este trabalho e não fui totalmente eficaz. Devagar e ao meu ritmo cheguei à meta e lá me esperava o José e a Teresa.

 

A minha história está ainda incompleta. Pois se eu estava super contente por ter chegado, por ter feito aquele caminho, ainda faltava receber os meus companheiros da maratona. Os 42 KM!

 

E eles foram chegando, cheios de energia, cheios de entrega, de emoção. Chegou o Alexandre, o Peixe e esperávamos o Nuno…e ele chega, cheio de energia, foco e desejo de alcançar a meta!

 

Sinto gratidão por mim, pela experiência, por ter amigos tão focados, tão intensos, tão fortes e poder estar ao seu lado quando coisas grandes acontecem.

Obrigada!

publicado por Momento de Mudança às 15:01 | comentar | ver comentários (1) | favorito
21
Out 10

Momento de Mudança

Esperei até hoje para poder partilhar uma conquista minha.

 

Em momentos que “tudo” parece estar contra nós, em que falamos de crise, cuidados e medos, eu decidi criar a minha própria empresa promotora de mudança, de melhoria, de aumento de recursos.

 

Podemos perguntar o que faz a diferença. Porque uns parece que conseguem “tudo” e outros “nada”? Porque parecem existir pessoas com tanta sorte e outras com tão pouco disso?

 

Um destes dias o livro “Um coelho cheio de Sorte” veio parar à minha mão e logo aos meus olhos, a sua leitura é fácil e muita clara. Este coelhinho tinha uma vida “normal”, trabalha onde a maior parte dos coelhos trabalha, na apanha da cenoura, e como muitas outras cidades a coelholândia estava num momento de crise, e o nosso coelho perdeu o emprego e a primeira reacções foi culpar todos os colegas, porque não o tinham ajudado, o patrão porque tinha decidido de entre tantos coelhos despedi-lo a ele e até chegou a culpar os pais porque decidiram que ele nascesse! Um dia difícil para o nosso coelho! Até que no caminho para casa e a passo lento, foi pensando nos dias, nos anos que esteve na apanha da cenoura e olhando bem lá para trás viu que não tinha grandes saudades, afinal não gostava nada da apanha da cenoura e que existiam outras coisas que fazia com tanto gosto, mesmo em casa e que não se lembrava do dia em que tinha sorrido de manhã nos dias em que tinha que ir trabalhar…talvez até tivesse sido bom ser despedido!

Este pensamento muitas vezes surge, mas afinal o que nos faz evita-los! Eu diria o medo. Sim, essa emoção que parece que nos movimenta em caminhos que não correspondem, mas o facto faz mexer. Temos medo de não corresponder, de ser dados como temporariamente loucos e até irresponsáveis.

 

“Nos dias que correm não se pode correr riscos”, eu diria que nos dias que correm o melhor é correr riscos e arriscar ser diferente, ir contra a maré. Ser único pode ser fantástico e melhor ainda é que a tendência é sermos únicos por um tempo muito curto, porque existe sempre alguém que vê o nosso sucesso e nos acompanha.

 

Assim, num momento de “crise” eu decidi criar a minha empresa de Mudança!

publicado por Momento de Mudança às 11:52 | comentar | ver comentários (1) | favorito