06
Jan 12

2012 um ano extra de extraordinário!

As borboletas não vivem horas e sim momentos!


Chegou 2012 e para mim chegou de forma quente, feliz e rodeada de sorrisos. Fico grata e sei que esta foi a diferença que fez a diferença. Agora começa a concretização de alguns projectos. Outros começam a crescer no papel. Outros, ainda, estão só na minha cabeça o que já é muito bom.


A primeira coisa que decidi foi ler os meus cadernos (e até tenho coisas bem giras!) e dei-me conta de 5 dicas que eu tinha escrito em 2011 e que eu sei que foram a diferença que fizeram a diferença.

Foi um ano em que fiz o primeiro caminho a Santiago; Fiz a minha primeira aula de Surf; Iniciei o meu processo de dança; Dei formação a mais de 1.000 pessoas e em mais de 30 empresas; Fiz o meu Master; Entrei para a rádio; fiz teatro no Coliseu do Porto; Comecei a andar de patins; Fiz um Ignite; Fui feliz!


E agora chegou o momento de partilhar, porque funciona:


A)    Definir Objectivos Poderosos. Desenha a tua Roda da Vida, reconhece o teu aqui e Agora e parte para alavancar a concretização da tua vida. Escreve os teus objectivos e afixa para que te foques e cries um sistema de trabalho sobre os mesmos.

B)    Trata os acontecimentos, como isso mesmo, acontecimentos! Conheço algumas pessoas que ficam muito presas ao “E se…” e o mundo é possibilidade, logo sim muitas coisas podem acontecer ou não e a pergunta é “o que aconteceu?”. A tua vida já é antes e será depois desse acontecimento, olha o que acontece como um frame de uma grande filme e não como o filme em si!

C)    Fazer, fazer e fazer. Experimenta o que nunca experimentaste; treina muito e reconhece as aprendizagens e o feedback! Arrisca e testa os teus talentos…quando experimentei o Surf acreditava mesmo que iria colocar-me em cima da prancha e acreditei tanto que foi logo na primeira aula.

D)    Os hábitos velhos apenas servem se te servem, se não te servem...Muda! Muitas vezes encontro pessoas que querem coisas novas para si e teimam em manter todos os seus hábitos antigos…será difícil alcançar coisas novas quando mantemos os mesmos comportamentos. Quando decidi avançar para aulas de dança tive que alterar alguns horários (hábitos) de refeição e de descanso e só assim consegui manter-me nos treinos.

E)    Agradecer o que tens poderá ser o caminho para alcançares o que queres! Agradecer todos os dias o que já temos, o que já alcançamos, será a forma de passar para o ponto B, o nosso novo objectivo. De outra forma ficarei apenas no passado, pensando o que poderia fazer mais e melhor. O que foi já aconteceu e cada um de nós pode criar um novo futuro. Pratique a gratidão a si e aos outros e conquistará a liberdade de ser mais feliz!

E para terminar porque acredito, sorria, sorria mesmo muito porque assim fará (tenho a certeza) rir o mundo!


Bom ano de 2012!


publicado por Momento de Mudança às 21:43 | comentar | favorito
01
Fev 11

fazer...fazer...FAZER

Três intenções sobre o que farei amanhã às 9h00….


Promover escolhas e possibilidades a todos aqueles que ouvirem;


Oferecer serviço público e desenvolver a ideia de progresso para todos;


Oferecer os meus serviços e promover o meu trabalho;


Amanhã mais novidades! :)

 

publicado por Momento de Mudança às 18:16 | comentar | favorito
11
Jan 11

Quero ser um canguru!

A minha filha ontem saiu-se com esta: Mãe, porque não podemos ser como os cangurus?


Ah! …Respondi eu. Não entendendo a que parte do animal ou atributo se referia. Ela com uma voz desconfiada disse: Entendes, não entendes? E eu assumi que de facto não era uma informação muito clara para mim.


- Como assim, filha? Cangurus como? Achei melhor perguntar.


- Tu tinhas uma bolsa para eu poder andar lá dentro, quentinha e sempre contigo.


- Ah! Uma bolsa…e como é que tu ias andar sempre comigo. E a escola, e os teus amigos?


- Havia dias em que eu não ia contigo e ia ter com eles, quando me apetecesse. Não era obrigada, entendes?


Claro que entendo filha! E seria mesmo muito bom que cada indivíduo pudesse ter a noção clara que tem escolhas, que de facto existem dias que não apetece (a palavra apetite é entendida por mim como escolha, decisão) e que muito provavelmente o que vamos fazer nesse dia, se não nulo, ou de qualidade satisfatória.


Alguns de vocês estão a dizer, pois eu que dissesse ao meu patrão que não me apetecia trabalhar. Eu que dissesse ao meu pai que não me apetece ir à escola, ou ao meu marido que não me apeteceu fazer o jantar. Evidente que cada uma destas situações, ditas e expostas desta forma, tinham grandes probabilidades de ser motivo para uma discussão séria e atitudes mais dramáticas.


Um dia, na fase em que eu fazia recrutamento e selecção, pedi a uma colega que me fizesse duas das entrevistas marcadas para mim. Expliquei que estava preocupada com um assunto pessoal e que não me sentia confortável para ouvir outra pessoa. Ela, amavelmente, fez as entrevistas e muito bem, por sinal. No dia em essa colega, sentiu a mesma sensação pediu-me para fazer o mesmo por ela. Qual o resultado desta situação? Entrevistas realizadas profissionalmente, uma boa e eficaz avaliação dos candidatos, tempo ganho em novas entrevistas, porque tínhamos dúvidas, afinal não ouvimos como seria necessário ter ouvido!


Acordar de manhã e ligar ao chefe a dizer que não se vai trabalhar, porque decidimos que não estamos rentáveis, pode não ser uma boa opção, e claro que depende do chefe! No entanto, ir trabalhar com a noção que os nossos recursos para realizar a tal tarefa se forma extraordinária poderão não estar disponíveis naquele momento poderá ser uma atitude sábia. E depois é só escolher: Ficar igual, alterar o estado, fazer outras tarefas, alterar apenas da parte da tarde…bem é um sem fim de possibilidades.


Desta forma, “obrigado a fazer algo” ninguém é, apenas não está disponível para assumir as consequências de fazer algo. Assim a minha menina não é obrigada a ir à escola, e no entanto vai, sem birra, sem queixume, porque em algum momento ela escolhe, todos os dias pela amanhã que mesmo que por momentos não lhe apeteça ir, não está disponível a assumir as consequências ou mesmo que, claro que existem coisas que se podem fazer melhores que ir à escola, e na escola também existem coisas boas.

publicado por Momento de Mudança às 15:39 | comentar | favorito
30
Nov 10

Amar

Algumas coisas me têm assolado a mente nestes dias. Nem boas nem más, mas coisas! Coisas que me colocam atenta, desperta.


Quem sabe se a vida não é mesmo isto, acreditar em coisas, desacreditar em outras e promover a nossa felicidade através do ser e deixar de ser. No passado sábado fiz com um ser de luz, com a congruência a minha iniciação de Reiki. Senti-me em casa, senti-me a fazer sentido, a equilibrar. Talvez a vida também seja isso, experimentar coisas, fazer coisas! E talvez sejam estas coisas todas que me fazem agora perguntar, despertar para outras coisas.


A minha filha tem sentido isso e quer muito participar na minha vida. O que me faz perguntar em que vidas eu quero participar. E o que faço para isso? E como faço para isso? Ela diz-me: Mamã mostra-me, lê-me, ensina-me. E o que é que eu digo? A ela, porque a amo, porque a admiro, digo com um sorriso: Claro que sim e termina com um beijo esta partilha.


E quem é que eu admiro mais, quem quero eu fazer sorrir, quem quero eu fazer feliz, quem quero eu ensinar?

Gosto de muita gente, pelos mais variados motivos. Com uns rio-me, com outros choro, com outros rio e choro! E amar, quem amo! Tenho uma sensação de entrega, de dádiva que me assola e faço coisas que escolho por sentir amor, gratidão.


Obrigada.

publicado por Momento de Mudança às 11:47 | comentar | favorito
27
Jul 10

Encontro

Hoje é o dia do encontro.

 

Estou um pouco ansiosa e até julgo que nervosa e não fosse a minha tendência natural para descontrair talvez até fosse capaz de estar um pouco histérica.


Acordei bem, mas um pouco lento se pensar que está calor e um sol que ilumina com tanta clareza o quarto. Eu tenho aquele metabolismo fixado na luz solar e na luz lunar, guardo para mim os extremos. Gosto de ser assim, sol e lua num mesmo corpo.


Neste momento estou numa esplanada, a gozar de forma única o calor que sinto, aguardo o momento. Talvez a espera venha a ser maior do que eu tinha ponderado, mas o certo é que estou a apreciar. E aproveito para treinar as emoções que posso sentir. A raiva pelo tempo que não tive, a tristeza pela falta de algo ou ainda a frustração por não ser exactamente como eu imaginei e vou guardando no estômago as sensações, no corpo o trepidar. E começo gradualmente a entrar num estado tal, que as pessoas já estão preocupadas comigo. Eu não digo que isto é previsto, que está no guião da minha procura. Assim, vou deixando que o meu estado lhes chegue e vou medindo a condição em que ficam. É brutal, ver que aquilo que parecia ser calma, se transforma em irritação, ansiedade, preocupação e tudo apenas porque eu decidi fazer uma experiência.


“Lígia, tem que entender que as pessoas vão atrás de si”, disse-me alguém e eu na altura disse: - “É, eu sou mesmo importante, quem diria que a culpa de tudo é minha…”


Hoje, engraçado, estas palavras não me fazem sentido, muito embora eu tenha a certeza que as disse. Hoje, no dia agora, eu digo que sim, sou importante e tenho responsabilidade pelo que acontece à minha volta e mais poderoso ainda, eu posso fazer algo para mudar!


Repararem, bastou em alterar o meu comportamento, aplicar uma voz num tom mais alto, colocar a minha cara em posição de irritação (estão a ver como é, abrir bem os olhos, fincar os lábios para que se tornem finos e depois gesticular e gesticular) para que as pessoas que estavam na mesma esplanada que eu, tivessem elas também, sem contarem, alterações de comportamento e estas pessoas nem sequer me conhecem. Fabulosamente poderoso, não acham?


Desta forma, o encontro foi conseguido e afinal não tão demorado como eu tinha antecipado. Encontrei mais recursos, mais de mim numa experiência de esplanada. E assim vós digo que ser fada é fácil, e os feitiços estão em nós….vamos tudo enfeitiçar?

publicado por Momento de Mudança às 12:53 | comentar | ver comentários (2) | favorito