01
Mai 12

Decidir nem sempre é imediatamente ser feliz!

Quando acordas pela manhã, muitas vezes não sabes que chegarás ao fim do dia diferente!

 

Esta é uma condição da vida, todos os momentos te transformam e mesmo assim não estamos preparados para isso. Nas últimas semanas tem sido para mim uma descoberta nova, emoções novas, sentimentos que se iniciam.

 

Muitas vezes quando estamos em pleno, o radar interno entrega a informação que deverás alterar, mudar e muitas vezes voltar atrás e encontrar a entrada que por algum motivo perdeste ou não viste ou antes não estava lá. Muitas vezes sinto-me no “Alice no Pais das Maravilhas”. Onde o mundo sou eu que crio e muitas vezes personagens estranhas me dizem coisas que me parecem, igualmente, estranhas.

 

Alguns acontecimentos fazem com que comeces a sentir coisas que até ao momento não sentias. Imagina que sabes que tens uma pessoa que amas doente e que sabes que essa doença é irreversível e que levará ao destino certo da morte. Talvez nada te prepare para esse momento e quem sabe até não tenhas a noção de como lidar com essa falta que antecipadamente sentes. Tudo se transforma, tudo que até ali fazia todo o sentido, agora não existe mais, é tudo novo! Onde está essa emoção a localização no corpo é ainda incerta. Pedes para descobrir, para saber, para aprender a reconhecer e alterar. Tudo fica confuso, tudo fica baralhado. Às vezes pedes para não sentir, embora em tu saibas que tão não vai nunca acontecer. Deixas para depois, e até sabes que ela volta, volta sempre. Começas a criar alternativas, novas formas de ver e não consegues, ainda, que se torne real. Insistes, insistes.

Sentir é só isso, sentir! E mesmo assim parece que nada te pode dar mais do que esse sentir. Que se resume a isso, sentir!

publicado por Momento de Mudança às 20:26 | comentar | favorito
21
Jun 11

Descobrir ou Achar-me?

 

 
 
 

A alguns dias atrás e em brincadeira, comecei a disparar o flash da máquina e de leve fui descobrindo o meu rosto.  Engraçado que fazia algum tempo que não me via, de forma tão nítida.


Foi mudando de posição, de gestos, de sitio e alterando o meu olhar de forma a escolher o meu mais olhar. Aquele que eu sentia que era mais meu (como se os outros não fossem) e queria escolher aquele que quero manter mais vezes.

 

Aquele que fez com que tu me chamasses flor do monte, silvestre, forte e quente, suave e meiga, agarrada à vida e à felicidade e queria reconhecer esse rosto. De 19 anos, em que eu queria mudar o mundo de fora para dentro e em que algumas coisas me magoavam tanto, me feriam quase de morte. Eu tenho, ainda esse sorriso, esse olhar. Agora quero mudar o mundo de dentro para fora, quero deixar de magoar e quero abraçar!

 

Eu descobri-me ou achai-me no eu de mim própria, ainda não sei! E talvez não seja assim tão importante.

 

Olho para esta foto e vejo a minha história. É engraçado como uma foto pode contar a nossa história de forma tão clara. Lembro do que pensava das minhas sardas, das minhas rugas e o meu sorriso agora mais tranquilo. O meu olhar grande para o mundo que agora decidi que não quero tapar mais!

 

Aos dezanove anos eu tinha a força da um furacão e alguns amigos lembram bem esse tempo, essas histórias de busca, de luta, de ideais e agora eu sei que era eu, assim forte com doçura, com a traquinice de uma brincadeira, de um sorriso, de um choro por ver alguém chorar, de estar à chuva só para te abraçar, as noites sem dormir para ouvir aqueles que queriam muito falar, de amparar nas noites sem regra até casa aqueles que já não tinham vontade de ir. Sei que estive lá, para ti, para outros e algumas vezes para mim.

 

 

 

Hoje sinto que cuido de mim para cuidar dos outros. Que de forma forte e tranquila o meu rosto ganha forma, clareza, nitidez

 

publicado por Momento de Mudança às 15:11 | comentar | favorito
21
Out 10

Momento de Mudança

Esperei até hoje para poder partilhar uma conquista minha.

 

Em momentos que “tudo” parece estar contra nós, em que falamos de crise, cuidados e medos, eu decidi criar a minha própria empresa promotora de mudança, de melhoria, de aumento de recursos.

 

Podemos perguntar o que faz a diferença. Porque uns parece que conseguem “tudo” e outros “nada”? Porque parecem existir pessoas com tanta sorte e outras com tão pouco disso?

 

Um destes dias o livro “Um coelho cheio de Sorte” veio parar à minha mão e logo aos meus olhos, a sua leitura é fácil e muita clara. Este coelhinho tinha uma vida “normal”, trabalha onde a maior parte dos coelhos trabalha, na apanha da cenoura, e como muitas outras cidades a coelholândia estava num momento de crise, e o nosso coelho perdeu o emprego e a primeira reacções foi culpar todos os colegas, porque não o tinham ajudado, o patrão porque tinha decidido de entre tantos coelhos despedi-lo a ele e até chegou a culpar os pais porque decidiram que ele nascesse! Um dia difícil para o nosso coelho! Até que no caminho para casa e a passo lento, foi pensando nos dias, nos anos que esteve na apanha da cenoura e olhando bem lá para trás viu que não tinha grandes saudades, afinal não gostava nada da apanha da cenoura e que existiam outras coisas que fazia com tanto gosto, mesmo em casa e que não se lembrava do dia em que tinha sorrido de manhã nos dias em que tinha que ir trabalhar…talvez até tivesse sido bom ser despedido!

Este pensamento muitas vezes surge, mas afinal o que nos faz evita-los! Eu diria o medo. Sim, essa emoção que parece que nos movimenta em caminhos que não correspondem, mas o facto faz mexer. Temos medo de não corresponder, de ser dados como temporariamente loucos e até irresponsáveis.

 

“Nos dias que correm não se pode correr riscos”, eu diria que nos dias que correm o melhor é correr riscos e arriscar ser diferente, ir contra a maré. Ser único pode ser fantástico e melhor ainda é que a tendência é sermos únicos por um tempo muito curto, porque existe sempre alguém que vê o nosso sucesso e nos acompanha.

 

Assim, num momento de “crise” eu decidi criar a minha empresa de Mudança!

publicado por Momento de Mudança às 11:52 | comentar | ver comentários (1) | favorito