30
Nov 10
30
Nov 10

Amar

Algumas coisas me têm assolado a mente nestes dias. Nem boas nem más, mas coisas! Coisas que me colocam atenta, desperta.


Quem sabe se a vida não é mesmo isto, acreditar em coisas, desacreditar em outras e promover a nossa felicidade através do ser e deixar de ser. No passado sábado fiz com um ser de luz, com a congruência a minha iniciação de Reiki. Senti-me em casa, senti-me a fazer sentido, a equilibrar. Talvez a vida também seja isso, experimentar coisas, fazer coisas! E talvez sejam estas coisas todas que me fazem agora perguntar, despertar para outras coisas.


A minha filha tem sentido isso e quer muito participar na minha vida. O que me faz perguntar em que vidas eu quero participar. E o que faço para isso? E como faço para isso? Ela diz-me: Mamã mostra-me, lê-me, ensina-me. E o que é que eu digo? A ela, porque a amo, porque a admiro, digo com um sorriso: Claro que sim e termina com um beijo esta partilha.


E quem é que eu admiro mais, quem quero eu fazer sorrir, quem quero eu fazer feliz, quem quero eu ensinar?

Gosto de muita gente, pelos mais variados motivos. Com uns rio-me, com outros choro, com outros rio e choro! E amar, quem amo! Tenho uma sensação de entrega, de dádiva que me assola e faço coisas que escolho por sentir amor, gratidão.


Obrigada.

publicado por Momento de Mudança às 11:47 | comentar | favorito
23
Nov 10
23
Nov 10

Gratidão

Hoje é um dia especial, mais especial que os outros. A minha menina faz hoje 4 anos, nascida a 23 de Novembro às 19h45 de 2006.


Recordo o dia de forma muito intensa e a calma desse dia, quero promove-la hoje. Foi o primeiro dia do resto dos dias que vieram depois. Senti-me muito entregue ao desejo de ser mãe numa mistura de sentimento de falta, de vazio e de desejo que amar, de olhar de beijar!


Agarrada ao cordão umbilical, a minha menina ficou ali no meu colo, sem chorar, muito calma, com um rosto redondo, muito ela. Lembro que nessa noite choveu muito e um vento de assobiava, mas foi nessa mesma noite que o medo desapareceu, que deixei de me preocupar com o vento lá fora, a palavra tempestade não soou no meu cérebro naquele dia.


Surge agora! Em que muitas vezes sinto calafrios de medo, em que imagino situações cinematográficas e muito improváveis de acontecerem. Mas a minha menina é a minha menina e em muitos momentos eu escolho ficar alerta e outras, decido ficar em pânico!

Em alguns momentos as nossas decisões parecem fugir, parecem quase pouco nossas. E não é que são! Então o que faz com que em alguns momentos eu consiga decidir e produzir um resultado que me interessa e outros, a minha decisão desajuda uma resolução mais eficaz? Onde está a diferença?


Tenho para mim, que o estado em que estou promove esta alteração e a minha representação interna é logo alterada. Assim poderei afirmar que tanto posso alterar a minha representação interna (imagem que tenho do acontecimento) como posso instantaneamente alterar o meu estado (emoção, sentimento sobre a imagem desenvolvida) que promovo assim a possibilidade de uma decisão mais coerente com o que eu quero, busco, resultado que procuro.


Quantas vezes parece que andamos todo o dia zangados e tudo parece estar combinado para que tal aconteça e permaneça? Quantas vezes gritamos, e parece que toda a gente grita connosco?


Tenho a noção que algumas vezes isto me aconteceu e em várias situações eu tinha tendência a procurar motivos nos outros, naqueles que estavam fora de mim…mas a minha dúvida persistia, como poderiam eles entrar na minha cabeça e promover essa situação! Claro, seria difícil que tal acontece-se, certo? Assim, olhamos para dentro e ups, sou eu! Sou eu!


A minha menina, uma menina pequena de apenas 4 anos, fez com que eu me visse muitas vezes. Quando me repete, quando me imita e que quero agradecer-lhe, hoje, por me dar o feedback mais poderoso, mais intenso de todos! Obrigada minha linda J

publicado por Momento de Mudança às 14:18 | comentar | favorito
09
Nov 10
09
Nov 10

Um objectivo 2010 - Alcançado!

Hoje é uma partilha especial. Quero partilhar o alcance de um objectivo meu para 2010!

 

No passado domingo, 07 de Novembro, corri a meia-maratona do Porto! Após ter redefinido o meu objectivo, isto porque tinha desenvolvido a maratona como objectivo, parei, ouvi a experiência do fantástico Alexandre Caramez e redefini o meu objectivo e foco para a meia-maratona, 14KM.

 

O dia começou cedo, cheguei às 8h10 à porta principal do Palácio de Cristal, já lá estavam muitos corredores, muitas conversas, muita preparação. E eu, onde estava eu? Naquele momento eu sentia deslocação e estava com a atitude de uma verdadeira corredora. Chegaram os meus companheiros e dali a pouco a partida. Aquele tiro, no meu coração foi a vontade de zarpar dali para fora…a correr claro está!

 

Ao meu lado, José Espírito Santo um amigo que me acompanhou sempre de forma fabulosa e não me deixou quebrar e me fez prometer que não desistia. Após a meta uma enorme, gigante subida e eu desrespeitando o meu bio-ritmo não tinha aquecido antes de iniciar, assim foi uma subida longa, e a recuperação cardíaca demorou e chegou já muito depois da ponte… e por minha responsabilidade, tinha desperdiçado a oportunidade de ganhar algum tempo naquele momento.

 

A partir daqui o meu caminho foi solitário, o José podia e deveria seguir um ritmo mais forte e assim ele foi com a minha promessa de não desistir. Avancei, metro a metro! Como não conhecia o percurso deixei-me ir pelas marcas na estrada e o KM, fui vendo pelos placards na estrada. Este foi um esforço extra para mim, visualizar os Km que me faltavam, sim porque tive que me esforçar para ver os que te tinha feito e não os que me faltavam. Tenho a noção, agora, que perdi recursos com este trabalho e não fui totalmente eficaz. Devagar e ao meu ritmo cheguei à meta e lá me esperava o José e a Teresa.

 

A minha história está ainda incompleta. Pois se eu estava super contente por ter chegado, por ter feito aquele caminho, ainda faltava receber os meus companheiros da maratona. Os 42 KM!

 

E eles foram chegando, cheios de energia, cheios de entrega, de emoção. Chegou o Alexandre, o Peixe e esperávamos o Nuno…e ele chega, cheio de energia, foco e desejo de alcançar a meta!

 

Sinto gratidão por mim, pela experiência, por ter amigos tão focados, tão intensos, tão fortes e poder estar ao seu lado quando coisas grandes acontecem.

Obrigada!

publicado por Momento de Mudança às 15:01 | comentar | ver comentários (1) | favorito
02
Nov 10
02
Nov 10

...

Tenho-me deparado com algumas pessoas tristes, insatisfeitas e que sentem que nada funciona e isso tem-me feito pensar: O que poderia ser diferente?

 

São pais, são os filhos e até aqueles que decidiram ser solteiros e tios os que se debatem com a insatisfação do dia-a-dia, com a sensação contínua que não fazem o suficiente. E se fizessem? Se um dia destes de facto eles sentissem que tinham feito o que era necessário para se sentirem satisfeitos, o que teriam feito? Esta foi a minha pergunta e a resposta foi: - Não sei o que faria!

Será que não sabe? Ou há algo no seu cérebro, sem que esteja muito certo de como, crie essa sensação de não saber. Será possível o nosso cérebro “trabalhar” como nosso inimigo?

 

Pela minha própria experiência, acredito que muitas das vezes o nosso lado Maquiavel se empenha, de facto, em encontrar formas de nos “minar” as ideias. Que existem momentos em que, como se de um ser inato, se mexesse para atrapalhar. Claro, que isto seria verdadeiro se acreditasse que duas pessoas podem viver dentro do mesmo corpo e, de facto, não acredito! Assim, terei que devolver a questão: Se não é um outro eu que me “mina” as iniciativas, serei sempre eu, eu mesmo? … Tenho a vontade de dizer que sim!

 

Desta forma, cada uma destas pessoas com quem falei me foi revelando por entre palavras, gestos e olhares, que algumas vezes vivia coisas em que não a creditava, fazia coisas que numa outra vida não faria, que alguns dias até sente que deixou a razão em casa! Sim, algumas vezes estamos muito centrados nos outros, nas expectativas dos outros sobre nós e nós também já sabemos que nós gostamos de corresponder, de ser amados, de ser reconhecidos.

 

E o Eu, onde está o Eu? Que EU entrego aos outros, quando nem eu sei onde esse Eu está? Está aí, em ti. Procura, fecha os olhos e encontra, pergunta, bate às várias portas que encontrares e em alguma delas estará o teu Eu.

publicado por Momento de Mudança às 22:17 | comentar | favorito