01
Mar 12

Educação com Amor!

 

'educar' vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo.

 

Quantas vezes escolhemos educar? Quantas vezes definimos como queremos educar? Quantas vezes definimos, escolhendo que princípios pautarão a forma de educação?

 

Algumas vezes nos meus encontros com pais e educadores estas perguntas são colocadas à plateia e muitas vezes depois delas surge um ”haaa!” generalizado. Sim, nós temos que decidir, temos que escolher, temos definir uma ou várias intenções para o acto de preparar uma outra pessoa para viver fora de si, com o mundo e sobre o mundo.

 

O que pode acontecer quando não escolhemos intencionar? Certo, qualquer coisa serve. Qualquer acção serve, pois não desenvolvemos um objectivo, não desenhamos uma possibilidade de futuro, logo qualquer futuro serve. Correcto?

 

Partindo desta premissa, podemos pensar que muitos pais criam os seus filhos sem nunca terem pensado que adolescentes gostariam ter em casa, que adultos querem promover para o mundo e mais importante que pais querem ser.

 

Isso faz com que qualquer atitude, qualquer conjunto de valores, qualquer forma de estar sirva. Pois aí é que está! Depois os pais não querem filhos X ou Y. No entanto foram pais X ou Y. Quando aplicamos violência física aos nossos filhos, estamos a mostrar que essa é uma forma de actuar com os outros e com o mundo. Será isso que queremos promover?

 

Muitas vezes eu oiço: “Um puxão de orelhas, isso não é violência física.” Sim, isso é violência física. Uma palmada no rabo é violência física, uma palmada nas mãos é violência física. O levantar de uma mão em forma de repressão é também violência física. Pois muitas vezes a questão não está só na lesão física causada e está, também, na percepção obtida com o gesto. O que eu vejo muitas vezes é os pais agredirem as suas crianças e depois ficarem muito chocados quando elas em idades posteriores batem nos colegas, nos próprios pais, etc….

 

 

 

Os filhos, no principio, fazem o que viram fazer. A violência física não ensina a responsabilidade, expõem o medo. Que tipo de relação quer ter com os seus filhos. Quer que eles o respeitem, o admirem como pessoa, que reconheçam as suas emoções ou escolhe que eles tenham medo. Você decide!

publicado por Momento de Mudança às 21:26 | comentar | favorito
19
Jul 11

Experiência

Esta semana tenho estado em modo experiência.

 

A frequentar um curso intensivo de cinco dias onde temos quinze Workshops de artes performativas, tenho aproveito para experimentar muito, rir bastante, brincar ainda mais e estou muito feliz!

 

Hoje foi dia de Caraterização de cena e que cena que foi....duas horas e meia a pintar, a tirar riscos tortos, tornar a pintar e diverti-me tanto. Gostei de me dar uns olhos ainda maiores e brincar com as cores da paleta vasta de cores disponiveis e colocar, como fazia aos meus 17 anos os lábios vermelhos.

 

Porquê é que eu deixei de tirar os lábios de vermelho? Ou talvez pergunte: O que tinha que acontecer para eu agora pintar os lábios de vermelho?

 

Claro que isto é como tudo o exemplo de algo....parece que me quero dizer algo! Sim, eu falei de mim, dos meus objectivos respondendo a uma pergunta de uma amiga ao almoço: - Queres ter mais filhos? E eu calmamente e como se tivesse pensado muito nisso e dedicado mesmo muitas noites, eu diria a este tema, coisa que não dei conta de acontecer, respondi: Não, agora respondo que não! (sendo que a esplanada poderá ser um sitio giro para uma resposta desta, assim como o facto de não ter nenhum bébe disponivel nas imediações também me parece fazer desta resposta algo razoavel) e vocês entendem o que quero dizer!

 

E fui um pouco mais além, pelo menos para mim, na resposta. Quero aproveitar a companhia da minha A., quero fazer coisas com ela que neste momento ela gosta de fazer comigo. Quero viajar, quero aprender, quero estar em modo experiência durante mais algum tempo!

 

E desta forma tão simples e tão linda como é a pergunta, eu digo que gosto deste modo de experiência, que gosto mesmo muito destas artes...De ser artista. Posso?

 

 

publicado por Momento de Mudança às 22:19 | comentar | favorito
15
Jun 11

A viagem dentro da Viagem

Eu sei que um dia vou onde ainda não fui. Agora existe em mim mais uma conquista o que me faz mais coragem  e força!

 

Foi um caminho para mim e que me entreguei em muitos momentos aos outros abdicando das minhas dores e limites para que fosse mais fácil alcançar o nosso querer conjunto.

 

Andar por entre montes e montanhas, rios e estradas, conhecer tanta gente sem sequer falar com elas. Ouvir os seus respirar forte ou suave de quem andou por entre o mundo, sabe bem. Sabe a descansado a gente que procura e não desiste.

 

Ainda não tinha tido a oportunidade de ter tanto e bom feeling num só momento. É bom sentir que não estamos sós, mesmo nos nossos objectivos mais intensos e que existem muitos outros que estão disponíveis para partilhar a cama, a roupa, o sentir, connosco de forma tão impar.

 

As cores são cores, deixamos o esbatido da vida rotineira de outras alturas e uma pedra é uma pedra e água é um bem apreciado porque é escassa…sabe bem demorar numa fonte fresca e aproveitar pois não sabemos quando vamos encontrar outra.

  

Um olhar vale mil abraços quando estamos cansados e um beijo vale um milhão quando apenas queremos mimo. Senti em cada olhar de força, em cada "é já ali" um amor incondicional tão grande que ainda agora os olhos se enchem de água limpa e pura de quem chora de amor, de entrega de vontade de ser mais e melhor. Quero ser melhor, muito melhor e por isso a ti que lês a minha história te peço ajuda, de peço mais de ti para mim. Quero que saibas que quero ser melhor contigo, mais presente, diz-me o que poderia fazer diferente, o que poderia fazer mais que eu quero dar mais, melhor!

publicado por Momento de Mudança às 14:44 | comentar | favorito