08
Fev 11

Diferenças...ou nem por isso!

Experiências, fazer, acontecer e ser mais e melhor!

 

Na semana passada partilhei as minhas intenções para um novo projecto “Hora do Mais” foi o nome que ganhou este meu objectivo, este meio de comunicação. Às 4ª feiras na Rádio Fundação, pelas 9h30 -10h00, um espaço de comunicação, de reflexão e de conversa sobre os comportamentos potenciadores de escolhas. Amanhã, falaremos sobre as diferenças neuronais entre homens e mulheres. Já vos escrevi sobre a caixa do nada…e agora gostaria de vós escrever sobre o que estas estruturas diferenciadoras podem afectar o nosso comportamento.

 

Com as mesmas potencialidades, com as mesmas capacidades de produção de pensamento, raciocínios, imaginação, memória, etc., vários estudos têm apresentado que a forma como as ligações neuronais acontecem é diferente entre sexos. Isto é, generalizando, os homens têm os assuntos em caixas e por temas, poderemos por tal extrapolar que os temas estão divididos e com pouca frequência se misturam. Assim, procedendo à mesma generalização, eu acredito que os homens conseguem estruturar raciocínios mais lineares e mais práticos, pois vão de forma muito mais focada “aquele” assunto, claro que o lado “mau” desta possibilidade é a possibilidade de perderem muito contexto, coisa que nós mulheres conseguimos fazer de forma impar…e claro que aqui dou-me como exemplo!

 

E as mulheres (e lembro que estou eu como cobaia, deixando que partilhem comigo, amigas, algumas experiências!) criam filmes o tempo completo…conseguindo juntar as personagens mais improváveis num mesmo cenário. Será fácil, desenvolver um guião que vá à secretária e ao e-mail que ficou por enviar e logo de seguida decidir que uma massa com vegetais será o jantar de hoje e ainda decidir que preto é a cor para vestir amanhã, colocando um lenço vermelho para que não surjam perguntas….e é verdade! A depilação, o buço e depois ainda a camisola da menina que ficou por passar…cansada? Também eu!

 

Estas diferenças, que aqui assumo como sendo o meu acreditar, podem desenvolver comunicações muito diferentes, pois se H está numa lógica de solução, de foco e M está no chip de conversa, deitar para fora, expor emoções, pode criar, e aqui ambos, a sensação de que “não me entende!”. Logo, existe um ponto de convergência e lá se vai a diferença das diferenças.

 

Aproveitem para amar e beijar e ainda abraçar!

publicado por Momento de Mudança às 23:03 | comentar | favorito
06
Out 10

Descobrir a minha Arte

Numa conversa sem pretensões de ser alguma coisa, normalmente são estas as que ficam tive a visão do que faz muitas vezes algumas pessoas sorrirem perante uma situação em que outras choram.


Tenho tido a experiência que o meu saber vale mais do que o meu fazer. Isto é, sei fazer coisas mas também sei pensar sobre elas e isso tem-me dado a possibilidade de diferenciação, de acelerar alguns processos de forma positiva. Também é verdade que intensifica, tornando por alguns momentos a minha realidade muito ténue face à realidade do outro, mas não magoa, não dói, apenas intensifica a experiência. Sendo que esta nova forma de eu olhar para o meu mundo me tem dado a possibilidade de ver o meu trabalho não pago em dinheiro mas numa troca harmoniosa de valor. Talvez por isso, me sinto tão grata, tão significante sendo que o meu saber, o que eu aprendo, o que sei, o que faz de mim diferente me transforma em pessoa com valor, com importância.


Assim, na tal conversa, surge a expressão “aprender uma arte” e eu nunca tinha pensado nisso, que aquilo que eu faço é de facto uma arte. A arte de comunicar eficazmente, de transformar em bom resultado o processo de cada pessoa, a minha atenção ao outro. É uma arte e como um artista eu trabalho a toda a hora, absorvendo a realidade, o que vejo, o que oiço o que sinto em processo de melhoria. O tal pintor que nunca termina a sua obra, apenas a entrega ao público para ser terminada, eu também entrego. Sendo um processo contínuo em crescimento/desenvolvimento.


Aprender uma arte é aprender a ser único, a ser diferente, a ser cada vez mais nós próprios. Tornar o saber de todos, num pensamento nosso com aprendizagens várias, com experiências muitas e fazer aquilo que nunca fizemos, desvelando o eu Desconhecido e deixa-lo ao serviço dos outros.

publicado por Momento de Mudança às 10:49 | comentar | favorito